domingo, 13 de setembro de 2015

O GERMINAL, nº 37 - Construir um Comitê de Propaganda da RECC

Ano VIII, edição nº 37 - Setembro de 2015


Leia a versão impressa d'O Germinal nº 37 aqui 

 

COMITÊ DE PROPAGANDA DA RECC


O mercado monopolizado

O marketing comercial invade nosso cotidiano. São inúmeros anúncios nas redes sociais, televisões, outdoors, e nem mesmo o íntimo de nossas vidas é poupado. Uma enxurrada de estímulos ao consumo e pontos de vista parciais dito neutros. E ainda achamos isso tudo normal?
O mercado de mídia corre na seguinte lógica: o capital investido vira produto e este comercializado retorna em lucro, e assim por diante. Entretenimento e comunicação só fazem sentido se se cumpre esta “lei do lucro”. E como toda comunicação, não possuí neutralidade: serve ao ponto de vista de seus proprietários.
Não obstante ser um “mercado”, a mídia é altamente monopolizada no Brasil. Globo, Sílvio Santos, Bandeirantes e Igreja Universal respondem por 70% de todo sistema, como televisão e jornais. E mesmo que digam ser a internet democrática, nela também fazem lucro (vide Google) e nem de longe o “blog” de um mortal como nós é comparado à irradiação dos oligopólios citados. Isto é um atentado à pluralidade.
Mas e se outras empresas “dividissem” o ramo? Ainda assim continuam de fora a emissão do ponto de vista dos estudantes-trabalhadores e sua classe por não deter estes meios de produção.

 

A mídia independente

A “disputa” com os oligopólios é ferrenha e desleal. É uma guerra irregular, mas nós temos nossas armas. São dezenas ou centenas ou milhares de iniciativas dispersas ou que servem a grupos independentes do mercado. Os boletins O Germinal e Avante!, da Oposição CCI e RECC, respectivamente; ou ainda a incipiente Rede de Mídia Classista (RMC), órgão do Fórum de Oposições pela Base (FOB), exemplificam isto.
Podemos adicionar diversas iniciativas culturais: o grafite, o rap, intervenções urbanas, rádios comunitárias, estêncil e por aí vai. São armas preferenciais da juventude e povo marginalizado da “grande mídia”. E estas formas de expressão cultural são também formas de comunicação.

 

Comunicação no movimento estudantil e popular

Enquanto somos bombardeados pela comunicação do capital, alguns colegas ainda reclamam do carro de som que anuncia a greve e assembleia dos servidores; de passagens em sala para informes estudantis; de cartazes de papel pardo feitos a mão; de grafites nos muros; dos panfletos distribuídos etc.
Estas e outras são todas formas de expressão e propaganda autônomas. Não são necessariamente os métodos que escolhemos. São os que nos sobram. Mas como não deveremos nada à lógica do capital, preferimos nos manter autônomos: em nossa política e em nosso financiamento. Temos apreço e utilizaremos vastamente cada uma destas “formas marginais”. Elas são fundamentais à todo e qualquer movimento estudantil e popular.
Mas não esperamos por meio desta propaganda superar a capacidade e alcance da “grande mídia”. E nem educar o povo (como se este fosse ignorante). Não mesmo. Mas por meio da propaganda e agitação pretendemos oferecer um ponto de vista classista e combativo e, sobretudo, mobilizar os estudantes e trabalhadores para a ação política coletiva e organizada por nossas demandas.
Se a propaganda das “ideias em si” não mudam a vida, a ação muda. E esta é a finalidade: romper a resignação e o conformismo gerado pela grande mídia, e incitar a perseverança e a rebeldia.
No futuro e agora, será esta ação política, coletiva, organizada, classista e combativa que derrubará o monopólio da mídia e democratizará a comunicação. Da mesma forma é este o meio que conquistará a universalização do ensino superior; o passe livre irrestrito; o fim da carestia, e toda reivindicação justa.
Os proprietários, governos e reitorias podem até não temer nossos boletins, blogs e grafites. Mas não ficarão de pé quando o povo rebelde manter-se nas ruas por suas demandas. Afinal, “quando os de baixo se movem, os de cima caem”. E este é o modesto papel que a RECC se propõe. É para isso que convidamos apoiadores, simpatizantes e todo estudante e trabalhador interessado para construir um Comitês de Propaganda da RECC.
VENHA CONSTRUIR!



Objetivos, critérios, organização e reconhecimento político do Comitê de Propaganda da RECC (CP-RECC):

 

A proposta de construir um Comitê de Propaganda tem como objetivos:

a) Criar um espaço orgânico, mas de menor responsabilidades e comprometimento político, para reunir periodicamente apoiadores e simpatizantes da RECC;
b) Diversificar os meios pelos quais se faz propaganda, priorizando alternativas como: grafite, jornal mural, mural de cartaz, lambe-lambe, panfletagens, estêncil, sticks, produção de vídeos, páginas em redes sociais, batalhas de rap, repente, camisetas, cds de gritos de guerra, aulas públicas, shows, cobertura jornalística, edição de jornais, livretos, aplicativos e outros a serem propostos;
c) Agregar jovens cultural e socialmente marginalizados no ambiente elitizado e hostil da universidade;
d) Agregar estudantes classistas das áreas de comunicação, jornalismo, computação, música artes e afins para aplicar projetos/laboratórios de propaganda militante e arte-ativismo;
e) Aumentar a incidência de ações de propaganda combativa no movimento estudantil, e possivelmente de agitação e autofinanciamento para manter os projetos;
f) Criar espaço pedagógico para aprendizado militante: a luta educa;
g) Criar condições favoráveis à transição de membros do CP às instâncias orgânicas do FOB aos que assim desejarem;
h) Massificar atividades centrais da RECC, como protestos, debates acadêmicos, formação de chapas etc.;

 

Os critérios de participação seriam:

i) Acordo total ou parcial com materiais de nossa imprensa militante: O Germinal e Avante!;
j) Disponibilidade de pelo menos 3 horas no mês para as atividades do CP;

 

O modelo organizativo seria:

k) Autonomia e flexibilidade táticas não-excludentes com as táticas e linha política Estratégica da Oposição CCI/RECC;
l) O CP, enquanto CP, aplica ações dentro da linha política da RECC;
m) Autonomia financeira de arrecadação, mas podendo apoiar ou ser apoiada financeiramente pela RECC/FOB;
n) Reuniões mensais, de até duas horas, para debater textos curtos, planejar e executar atividades;
o) Pelo menos uma atividades mensal de propaganda;
p) As reuniões ocorrem como espaço aberto a todos interessados;
q) As deliberações devem buscar sempre e preferencialmente o consenso, mas na impossibilidade deste, deve-se votar sobre a execução de propostas excludentes;
r) Participar de determinadas reuniões e plenárias da Oposição CCI/RECC, sem direito de voto mas com poder de fala;

 

Sobre reconhecimento político:

s) O CP não responde pelas ações e política da CCI/RECC das quais divirja;
t) O CP responde pelas ações e políticas por ele mesmo aplicado;
u) A CCI/RECC não responde pelas ações e políticas dos indivíduos do CP enquanto indivíduos;
v) A CCI/RECC responde pela ação coletiva do CP enquanto CP;
w) O CP assina como CP, mas pode propagandear materiais pela CCI/RECC produzidos;

A Oposição CCI considera estes os pontos fundamentais, e está aberta para dúvidas, propostas e críticas dos interessados. Avante!

Pela memória de Honestino Guimarães, Edson Luís, Ieda Delgado e Paulo de Tarso!




sábado, 12 de setembro de 2015

SOLIDARIEDADE | Moção de apoio ao Grêmio do IFBA campus Camaçari

A Oposição CCI/RECC solicita que os envios de adesão à esta moção de solidariedade sejam encaminhadas ao e-mail: oposicaocci@riseup.net. As novas adesões serão atualizadas no site: www.oposicaocci.blogspot.com


Moção de apoio ao Grêmio do IFBA campus Camaçari


“Pelos 20 de Camaçari”: Pela liberdade de organização e propaganda do movimento estudantil, contra a ingerência de reitoria e governos!


Protesto dos estudantes do IFBA dia 10 de Setembro


No dia 18 de Dezembro de 2014, os estudantes do Instituo Federal da Bahia (IFBA) Campus Camaçari tiveram seu Grêmio fechado pela diretoria do Instituto. O motivo alegado foi de haver sido encontrado no local resíduos de cigarros e garrafas de álcool, que estavam lá devido a uma festa realizada no dia anterior, organizada pelo Grêmio e estudantes independentes. Resíduos de cigarro às quais a Reitoria e demais direções tentaram alegar ser maconha. Sem sequer haver deliberação da Comissão Disciplinar aberta, o Diretor Geral Affonso Alves Filho trancou arbitraria e indevidamente a sala do Grêmio e está fechada até hoje.

Os estudantes solicitaram e foi aceito pela Diretoria Geral uma reunião no dia 4 de Fevereiro. Porém no dia a Direção se negou participar e os estudantes se dirigiram ao Gabinete da Direção Geral para exigir sua realização. Nesta oportunidade as frases “Todo poder aos estudantes” e “Abaixo a ditadura ifba” foram inscritas na parede, mas não se sabe o autor. Os estudantes foram penalizados com a decisão de suspensão das aulas dos Cursos Técnicos Integrados no período de 05/02 a 21/02/2015. E após Sindicância aberta, uma pena ainda mais grave foi lançada: suspensão de 15 estudantes e a expulsão de mais 05 estudantes.

Protesto dia 10 de Setembro de 2015
Reconhecemos este episódio como mais uma tentativa de criminalização da luta dos estudantes. Rechaçamos este autoritarismo da gestão do reitor Renato da Anunciação Filho e entendemos, ademais, que esta medida serve à mercantilização da educação em nosso país. Onde as reitorias e diretorias tentam amordaçar e criminalizar o convívio e a militância estudantil, e assim nos disciplinar como ovelhas-obedientes, futuros operários-padrões. Declaramos que nossa luta são maiores que aqueles planos voltados ao mercado traçados pelos governos para nós e para a educação

À esta e outras demonstrações do autoritarismo respondemos: Não aceitaremos, não nos calaremos! Se acham que somos apenas UM grêmio, UM Centro Acadêmico, verão que somos uma MASSA de estudantes na luta por melhores condições de vida e por livre expressão e organização! Somos o Movimento Estudantil!  E exigimos:

  • Reabertura da sala do Grêmio;
  • Imediata reintegração dos 20 estudantes suspensos e expulsos;



Convidamos CAs, DCE, Grêmios, sindicatos e movimentos políticos e sociais a assinarem esta Moção (enviar e-mail para: oposicaocci@riseup.net)


Assina essa nota:

Oposição de Resistência Classista – Trabalhadores em Educação DF e Entorno (Filiado ao FOB)
Oposição Combativa, Classista e Independente ao DCE-UnB (Filiada à RECC/FOB)
Comitê de Cultura e Luta – Planaltina/DF (Filiado ao FOB)



Leia abaixo a nota do Grêmio do IFBA:

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

O GERMINAL, nº36: “Carta aos Estudantes, Centros Acadêmicos e Organizações Estudantis e Políticas da UnB: construir a união do movimento estudantil pela base.”


Ano VIII, edição nº 36 - Setembro de 2015

Versão para impressão d’O GERMINAL Nº36

Carta aos Estudantes, Centros Acadêmicos e Organizações Estudantis e Políticas da UnB: construir a união do movimento estudantil pela base. 


“Sei que a luta será longa e árdua, mas acredito firmemente na força da atuação coletiva das massas” – Honestino Guimarães 


1 – As eleições para DCE (Diretório Central dos Estudantes) se aproximam e muitos são os estudantes que neste período renovam suas intenções e esperanças por um movimento estudantil mobilizado e crítico, em especial distante da experiência dos três anos de gestão “Aliança pela Liberdade/Estudantes pela Liberdade”, quer dizer, distante da ação pragmática e liberal; 


2 – Compartilhamos desta esperança, e sob pena de cair em incoerência entre nosso “querer” e “fazer”, acreditamos que a esperança deve-se realizar como esforços concretos para agitar e organizar lutas coletivas, dentro e fora da Universidade, dia após dia, durante todo ano: manter a “apatia” fora do período eleitoral é colaborar com a política liberal-pragmática; 


3 – Por esta razão, embora consideramos válido a disputa do DCE em determinados períodos, não podemos reduzir a tarefa de reorganizar o movimento estudantil e popular da UnB à mera participação em eleições, seja compondo chapas, as apoiando ou votando: a missão é mais árdua, exige paciência e persistência num trabalho coletivo; 


4 – Ademais, acreditamos que, na atual conjuntura do país e da UnB, disputar as eleições para DCE é não somente irrelevante para a conquista da gestão do DCE “hoje”, mas também irrelevante à conquista do DCE no médio prazo e irrelevante para reorganização do movimento estudantil como um todo, razão pela qual a Oposição CCI defende o Voto Nulo nestas eleições e chama os estudantes para outra linha de ação; 


5 – Apesar do grupo “Aliança pela Liberdade/Estudantes pela Liberdade” mobilizar o voto de uma parcela do pleito estudantil a seu favor, majoritário nas últimas eleições, a necessária derrota da política pragmática e liberal só ocorrerá pela mobilização, não de votos, mas de um movimento de massas superior: tanto em sua formação teórico-política coletivista quanto em sua militância prática de ação direta; 


6 – Reduzir ou priorizar nossa ação à conquista de votos, embora frequente, é um erro imediatista, e até as tentativas de “unir a esquerda” em uma única chapa (a exemplo da “Manifesta” em 2014), excetuando boas intenções de estudantes independentes, acabam por ser “uniões” passageiras ou oportunista entre forças políticas, que logo se desunem e geram refluxo geral: nossa ação deve ser estratégica, pensar no médio e longo prazo; 


7 – A união necessária não deve priorizar eleições ou “acordão” entre forças e partidos políticos, esta prática deve ser revista e dar lugar à luta pela União do movimento estudantil pela base, democrático, forte e atuante, única condição hoje capaz de dobrar a gestão liberal-pragmática (ou qualquer outra) do DCE: pela base podemos dar a direção política, sem estar na gestão, e é isso o que importa; 


8 – A União pela base será o melhor mecanismo de resistir às atuais investidas, por um lado, do Governo e do Congresso com o ajuste fiscal, a Agenda Brasil e aprovação de leis retrógradas e, por outro, às pressões liberais, conservadoras e militaristas pelo impeachment: duas faces de uma mesma moeda que atentam contra a liberdade e o bem-estar do povo, e que devem ser combatidas pela construção da Greve Geral, um instrumento de poder popular; 


9 – Mas como organizar pela base? A resposta deve vir da ação cotidiana, com criatividade e contornando as dificuldades, entretanto três medidas são básicas: i) fortalecer o movimento dos Centros Acadêmicos (CAs), atingindo os mais de 40 mil estudantes desta instituição e com vista a realizar um Congresso Estudantil da UnB em 1º/2016; ii) realizar alianças entre os movimentos estudantil, sindical e popular; e iii) nos organizar em agrupamentos políticos, preferencialmente coletivos combativos, não-eleitoreiros e não-governistas; 


10 – Os CAs precisam organizar dezenas e centenas de estudantes em cada curso, para que multiplicados na Universidade, formemos um movimento estudantil de centenas e milhares nas ruas. Como? Propagandeando as iniciativas em salas de aula, em boletins impressos, em jornais murais; discutindo as pautas em Seminários de Formação; deliberando as táticas em Assembleias; e organizando Protestos de ação direta sobre a Reitoria e o Governo; 


11 – A aliança entre estudantes, trabalhadores e comunidade deve ser o tripé da resistência e da efetivação da Greve Geral, para tanto sendo preciso romper as políticas corporativistas de cada categoria, e unificando pautas específicas através da pauta de maior unidade, qual seja: o combate ao Ajuste Fiscal e todas leis retrógradas contra a juventude e classe trabalhadora: MPs 664 e 665, Lei Antiterrorismo, Lei da Terceirização, Estatuto da Família, PEC 215, Redução da Maioridade Penal e outras; 


12 – Mas também cada estudante pode potencializar suas intenções se se organizar em grupos de maior afinidade política para coordenar suas ações, e embora reconheçamos o direito de adesão e ação dos Partidos, somos decididamente contrários sujeitar o movimento estudantil ao apoio de governos e eleições no Estado, razão pela qual nos agrupamos na Oposição CCI cujo meio de luta é a ação direta coletiva, independente e organizada;





Para concretizar estas intenções, chamamos os estudantes, Centros Acadêmicos e forças políticas à mobilizar a UnB, bem como nossos locais de moradia e trabalho, em torno do seguinte programa construtivo:

Plano reivindicativo: 



A – Combater o Ajuste Fiscal e a Agenda Brasil do Governo e do Congresso que penaliza os direitos sociais e os serviços públicos, em especial a vida dos trabalhadores e estudantes, a exemplo da revogação dos cortes na educação e na saúde, entre outros; 


B – Recompor a política de Assistência Estudantil na UnB: abertura do Edital; bolsas permanência para 100% da demanda; abertura e pagamento das bolsas de iniciação científica e pós-graduação; autonomia estudantil na gestão da CEU (Casa do Estudante Universitário); ampliação do RU (Restaurante Universitário) e revogação dos aumentos ao público externo; entre outros; 


Plano organizativo: 



C – Fortalecer o trabalho de base nos CAs e trabalhar para que a atual “Articulação de CAs” existente opere sob os desígnios da democracia, representatividade, combatividade e pautada nos interesses coletivistas, e não um mero centro de oposição eleitoral ao DCE; 


D – Construir o Congresso Estudantil da UnB, previsto no Estatuto do DCE, com eleições de representantes por cursos para ser realizado em 2016, e deliberar sobre as estratégias políticas do DCE-UnB neste órgão soberano de poder das bases estudantis; 


E – Realizar Assembleias, Seminários e Marchas Unificadas entre estudantes, terceirizados, técnico-administrativos, professores e moradores/movimentos comunitários (Ceilândia, Gama e Planaltina), com vista a construção de uma Greve Geral contra o ajuste fiscal do Governo e pela ampliação de direitos sociais e serviços públicos e gratuitos; 


F – Por fim, se organizar permanentemente, local e nacionalmente, a exemplo da Oposição CCI, da RECC (Rede Estudantil Classista e Combativa) e seus Coletivos por Curso, para os quais reforçamos o chamado aos estudantes-proletários que conheçam, se organizem e lutem em nossas trincheiras. Em especial, convidamos aos nossos apoiadores e demais interessados a construção de um Comitê de Propaganda da RECC na UnB; 


Pela memória de Honestino Guimarães, Edson Luís, Ieda Delgado e Paulo de Tarso!

Combater o liberal-pragmatismo: DCE e CA é pra lutar!


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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Plenária reúne jovens combatentes e aumenta disposição para lutar contra a direita e o ajuste fiscal do governo


 A Plenária da Oposição CCI, ocorrida nos dias 21 e 22 de agosto, reuniu estudantes da UnB para discutir a conjuntura política do páis, bem como a luta classista contra as opressões de raça e gênero. Foi analisado a situação do governo petista diante das crises política e econômica e as consequências negativas para estudantes e trabalhadores, afirmando a linha poítica da indepednência de ambos setores e a aliança com o povo pela base, nas escolas, locais de trabalho e moradia.

Também debateu-se as opressões de raça e gênero como situações estruturais da sociedade e reproduzidas nas relações inter-pessoais, e a necessidade deste duplo combate, pessoal e estrutural, incluindo no seio da esquerda. Ainda, a Oposição CCI traçou suas metas e intervenções estratégicas para os próximos anos, que prometem não ser fáceis para estudantes e trabalhadores, a nível da UnB, Brasília e Brasil.

Em breve a CCI estará lançando as Resoluções desta Plenária. Nesta oportunidade, pretendemos discutí-la e efetivar seus planos de ação junto a todos estudantes interessados e apoiadores, entre aqueles que compreendem a importância da reorganização pela base e de uma estratégia de independência classista.


O povo unido é povo forte!
Não teme a luta!
Não teme a morte!
Avante companheiros!
Esta luta é minha e sua!
Unidos venceremos e a luta continua!

sábado, 5 de setembro de 2015

PSOL (RUA) e PSTU (ANEL) derrotam Ocupação da Reitoria da UFC

 
Nº 05 02 de Setembro de 2015

Cupulismo reformista derrota a ocupação da reitoria da UFC

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A ocupação da reitoria iniciada no dia 01 de setembro, após assembleia estudantil da UFC, foi destruída pelas estratégias do reformismo representadas por correntes ligadas majoritariamente ao PSOL (RUA), e PSTU (ANEL).

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Estudantes da UECE ocupam direção do CH da UECE

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No ultimo dia 26, estudantes da UECE ocuparam a diretoria do CH no Campus Fátima exigindo democracia e direitos.
 
Denunciando o caráter anti-democrático da diretoria do Campus, os estudantes tomaram a luta em suas próprias mãos e ocuparam a diretoria do CH.
 
O saldo até o momento é uma negociação direta realizada com o reitor que se deslocou à ocupação para ouvir as demandas, e a promessa do mesmo de destituição do diretor, e a elaboração de uma comissão gestora provisória composta paritariamente por estudantes, servidores e professores.

A ocupação da diretoria demonstra a todos que as vitorias chegam aos que ousam lutar!

IR AO COMBATE SEM TEMER!
OUSAR LUTAR, OUSAR VENCER!

Segue abaixo a nota da ocupação