sábado, 7 de março de 2009

“Frente contra o aumento de tarifas-DF”: discurso vazio para enganar as massas.

No início deste ano ocorreu uma aumento nas tarifas, por meio do Governo Arruda-DEM, de metrô e micro-ônibus no DF de 50% totalizando passagens de 3,00 e 1,50 respectivamente. Surge a “Frente Contra o aumento de tarifas” sustentada na estrutura de cúpula da burocracia sindical e estudantil ramificada na frente eleitoreira do PT para capitalizar a luta popular que possa vir surgir. Um exemplo claro desta relação é a contradição existente em seu próprio material de propaganda, onde afirmam:


“(...) a terceirização é o lema desse governo, como no caos do cartão FACIL, na substituição de professores pelo TELECURSO 2000 da rede Globo, entre outros.” [Jornal da frente contra o aumento.]


uma constatação correta, porém a contradição se observa quando a CTB, CUT , UBES por exemplo assinam esse documento. Explica-se: a substituição de professores pelo TELECURSO 2000 realizada pelo governo Arruda-DEM é só uma medida administrativa distrital de uma política nacional: o conhecido projeto “Todos pela educação” apoiado pelo PT e Pcdo B, pelo seu braço de massa estudantil, a UJS, que controla a entidade governista UBES1.


Ora, para ser conseqüente com esta luta deve-se combater o governo Arruda-DEM e o governo nacional Lula/PT apoiado pelo PcdoB/UJS. Por tanto, ao criticar o governo Arruda por uma medida que tem acordo político nacional o partidos governistas demonstram seu oportunismo e sua estratégia eleitoreira: batem no governo do DF para defenderem a sua plataforma eleitoral par o GDF.


Essa é a essência da “Frente” cretinismo parlamentar da pior espécie. As demais forças e entidades que compõem são apenas diferenças de grau da mesma caracterização reformista: mesmo que “em tese” se oponham a elas fazem silêncio do papel dos partidos governistas e pactuam com sua ação. Quer dizer, não possuem um programa, assim como métodos práticos e independentes para reorganizar a luta contra ao aumento de tarifas e os monopolista do transporte.


Mediante esta constatação cabe aos estudantes e trabalhadores construirem o “Comitê de Luta Contra a Máfia dos Transportes” (CLMT) independente das centrais pelegas e dos partidos eleitoreiros para barrar o aumento e tarifas na ação-direta e conquistar o passe-livre para estudantes e desempregados.


Fora frente pelega-parlamentar!

Barrar o aumento na ação-direta popular!

1Lutas foram travadas pelos secundaristas contra o telecurso, para maiores informações ver o blog “Combate estudantil” : http://combateestudantil.blogspot.com/

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