REUNIÃO URGENTE CONTRA AS AGRESSÕES FASCISTAS
OCORRIDAS NA UNB!
QUINTA
(24/01), 12h, NO MEZANINO DO CEUBINHO, UnB
Caros colegas, estudantes e trabalhadores da UnB,
Na última segunda (21/01), por volta das 20h, no
espaço de convivência denominado “A Oca”, o estudante de filosofia Luciano foi
covardemente atacado pelas costas com uma pedrada e diversos socos pelo também
estudante de Filosofia Rennan Souza
Melo, matrícula 11/0138562. O agressor (MEMBRO DA ATUAL GESTÃO DO DCE
“ALIANÇA PELA LIBERDADE”) reivindica-se integralista, possui posturas
abertamente homofóbicas e de extrema-direita em espaços políticos e de
convivência. Basta! Essa agressão covarde e fascista não é isolada, pensar
assim é ignorar o recente caso de neonazistas que pretendiam realizar ataques
contra estudantes do curso de Ciências Sociais ou mesmo as atuais manifestações
homofóbicas nas paredes do Centro Acadêmico de Direito. Devemos dar uma
resposta de conjunto, unida!
A Oposição
Combativa Classista e Independente (CCI) vem convocar urgentemente para a
reunião esta QUINTA (24/01), às 12h, NO MEZANINO DO CEUBINHO todos os grupos,
Centros Acadêmicos, Entidades sindicais, assim como toda e qualquer pessoa que
se coloque na luta contra a opressão fascista e de extrema-direita que vem
crescendo em nossa universidade. Queremos uma universidade para os negros,
pobres, mulheres, operários, camponesas, de sexualidades diversas, enfim,
queremos e iremos construir uma universidade para o povo!
COMPAREÇA E
AJUDE A DIVULGAR A REUNIÃO!
NENHUMA
AGRESSÃO SEM RESPOSTA!
Leia e assine a Carta de Repúdio:
Repúdio a agressão integralista na UnB
Na primeira noite
Eles se aproximam
Colhem uma flor de nosso jardim
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem
Pisam as flores
Matam nosso cão
E não dizemos nada.
Até que um dia
O mais frágil deles
Entra sozinho em nossa casa,
Rouba-nos a lua e,
Conhecendo nosso medo,
Arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada,
Já não podemos dizer nada
(Maikowsky)
Carta dirigida aos estudantes de Filosofia,
Departamento de Filosofia e Reitoria, tal qual a comunidade acadêmica da
Universidade de Brasília - UnB e sociedade civil.
Viemos por meio desta fazer uma
emergente denúncia de agressão física realizada contra o estudante do terceiro
semestre do curso de Filosofia da UnB, Luciano Sousa Lira, militante negro do
movimento estudantil, morador da periferia de Brasília.
No dia 21 de janeiro do presente
ano, por volta das 20h, no espaço de convivência denominado “A Oca”, ao lado do
prédio da Reitoria, enquanto o companheiro Luciano conversava em tempo livre
com uma colega, Karen, estudante do primeiro semestre de Química, foi
covardemente atacado com uma pedrada pelas costas e diversos socos pelo também
estudante de Filosofia Rennan Souza
Melo, matrícula 11/0138562, membro da atual Gestão do DCE Aliança pela
Liberdade[1]
e da atual gestão do Centro Acadêmico de Filosofia. Rennan atacou-o de surpresa,
arremessando um pedaço de concreto de cerca de 1,5 kg que atingiu a região
facial esquerda da vítima, desferindo, posteriormente sua queda, cerca de 4 à 5
socos. O ataque, realizado sem nenhuma possibilidade de defesa, resultou em
forte inchaço e ematomas no pescoço, orelha e face esquerda e escoriações leves
na perna direita, antebraços e região peitoral. A única alegação feita pelo
agressor foi algum suposto “desrespeito” por parte da vítima.
Assim, gostaríamos de formalizar esta
denúncia junto as instâncias legais da UnB, afim de que o fato seja devidamente
apurado e as devidas medidas sejam tomadas, para que nenhum fato semelhante
volte a ocorrer nesta instituição. Considerando que:
1. O referido estudante, Rennan
Souza Melo, vem mostrando postura agressiva nos espaços de debate em comum
(fóruns de discussão, assembleias gerais) do curso de Filosofia, principalmente
quando é contestado por sua postura teórica ideológica. O agressor
reivindica-se integralista.
2. Acreditamos que o ato de
violência pode ter causas não em um suposto desrespeito que Rennan alega estar
sendo vítima, mas num ódio que encontra causas numa postura que, quando
criticada nos espaços próprios para o debate político, geram a represália a
quem o critica. Divergências políticas e teóricas entre estudantes não
justificam agressões físicas covardes.
Permitir que ataques ocorridos no
interior dessa instituição universitária sem que nossa entidade acadêmica –
Centro Acadêmico de Filosofia, seus membros, nosso corpo docente, o
departamento de Filosofia e a Reitoria, tal qual a comunidade acadêmica e
entidades de classe manifestem seu repúdio é, no mínimo, agir contra nossos
princípios estatutários, o bom senso, o respeito, a ética e os direitos
humanos.
É vergonhoso que numa sociedade
com tamanhos desafios por enfrentar, ainda tenhamos que ser expostos a
insanidade de grupos de extrema direita, sinônimos de morte, preconceitos e
segregação étnica. Deve-se politizar e problematizar essa agressão e deixar de
lado a análise de que a ação desse estudante se limita a uma inofensiva
desavença pessoal ou “falta de respeito”. Pensar assim é ignorar o recente caso
de neonazistas que pretendiam realizar ataques contra estudantes do curso de
Ciências Sociais dessa universidade ou mesmo as atuais manifestações
homofóbicas nas paredes do Centro Acadêmico de Direito. Pensar assim é fechar
os olhos para as centenas de casos de homossexuais, negros/as, nordestinos/as,
imigrantes e tantos outros grupos que já sofreram agressões semelhantes; é
fechar os olhos para a crescente onda fascista que vem tomando espaço na nossa
sociedade e, consecutivamente, em nossa universidade. Omitir-se sobre este caso
é permitir agressões semelhantes no futuro.
Essa carta não se limita apenas a
denunciar e exigir resposta contra essa agressão, mas diz respeito a todas as
agressões e práticas fascistas que ainda existem – sejam elas por vias
violentas ou institucionais –, e que devem ser combatidas. Busca chamar atenção
ao que as comunidades pobres vem sofrendo a muito tempo: a violência
intolerante e fascista! A intolerância faz parte da lógica explorador X
explorado, servindo como tentativa para reduzir as camadas pobres, para coagir,
para que nos encaremos enquanto inferiores, serve para deixarmos no passado as
agressões que já existiram (e existem!) e nos submetamos no presente atual.
Temos a intenção contrária:
lembrar que somos fortes, que resistimos até agora a toda essa violência, e
lembrar que juntos podemos construir novos alicerces baseados no respeito, no
apoio mútuo e na diversidade. Lembrar, também, que se somos atacados é porque
representamos um perigo para esses grupos de extrema direita e para suas ideias
e lembrar que nenhuma agressão intolerante será por nós tolerada ou esquecida.
Não nos intimidamos e não nos intimidaremos perante esta covarde agressão. Se
causamos incômodo político à extrema direita, continuaremos a fazê-lo.
Assim, exijimos uma resposta por
parte das instâncias responsáveis na universidade, que tomem posições firmes
contra esse tipo de violência e que não seja permitido esse tipo de ação pela
omissão institucional e orientação as minorias em nossa comunidade. Exijimos o jubilamento imediato do estudante Rennan
Souza Melo! A universidade não merece este desrespeito com a vida e os
princípios de convivência pacífica entre seres iguais, diversos e plurais.
Para finalizar, fazemos o chamado
para que todos/as que repudiam essa realidade (CA’s, Sindicatos, corpo docente
e discente, funcionários técnicos, terceirizados tal qual toda a comunidade
civil) possam combater esse tipo de ação. E que juntos/as nos solidarizemos
contra atos de racismo, homofobia e todo tipo de manifestação fascista que
agrida fisicamente ou tente tolher a liberdade de crítica, para que enfim
nenhum situação semelhante volte acontecer em nosso local de estudo e trabalho.
NENHUMA
AGRESSÃO SEM RESPOSTA!!!
MEXEU COM
UM, MEXEU COMO TODOS!!!
Brasília, 23 de janeiro de 2013
Signatários (Constantemente atualizado. Última
atualização em 04/02/13, às 23h03min):
· Centro Acadêmico de Letras da UnB – CALET
· Centro Acadêmico de Antropologia da UnB – CAANTRO
· Centro Acadêmico de Sociologia da UnB – CASO
· Centro Acadêmico de Geografia da UnB – CAGEA
· Centro Acadêmico de Pedagogia Paulo Freire da UFC –
CAPF
· Coletivo Autônomo de Ciências Sociais da UFAM –
CACS
· Centro Acadêmico de Ciências Sociais da UFMS (Campo
Grande)
· Centro Acadêmico de História da UFMS (Campo Grande)
· Centro Acadêmico de Ciências Sociais da UFMT –
CACIS
· Sindicato dos Servidores do Colégio Pedro II –
SINDSCOPE (RJ)
· Sindicato Nacional dos Servidores Federais da
Educação Básica, Profissional e Tecnológica – SINASEFE
· Rede Estudantil Classista e Combativa – RECC
· Oposição Combativa, Classista e Independente – CCI
ao DCE-UnB
· Oposição Classista, Combativa e Autônoma – CCA ao
DCE-UFG
· Oposição Estudantil Combativa e Independente – OECI
ao DCE-UCSAL
· Oposição Combativa e Classista – OCC ao DCE-UFC
· Coletivo Território Livre
· Coletivo LutaSociais! (UnB e UECE)
Coletivo Tempo de Luta
Coletivo Tempo de Luta
· Coletivo Pedagogia em Luta
· Coletivo Feminista Classista Libertárias
· Fórum de Oposição Pela Base
· Oposição de Resistência Classista – ORC,
Educação/RJ
· Liga Sindical Operária e Camponesa – LSOC
· Coletivo de Estudantes Livres – Tucandeira (UFAM)
· Jornal Tribuna Classista
· Grupo de Estudos sobre Raças e Ações Afirmativas
(G.E.R.A.A.) da UFMS
· Assembleia Nacional dos Estudantes Livre – ANEL
· Luciano Sousa Lira – graduando em Filosofia, UnB
· Bárbara Sampaio de Almeida Alexandre – graduanda em
História, UnB
· Thelma R. Brasil – graduanda em Ciências Sociais,
UnB
· Frederico Costa – licenciado em Filosofia, UnB
· Manuela Arrechea – graduanda em Ciências Sociais,
UnB
· Jocelina Laura de Carvalho – graduanda em Ciências
Sociais, UnB
· Laura Sant'Anna Luedy Oliveira – graduanda em
Ciências Sociais, UnB
· Diogo Saraiva – graduando em História, UnB
· Bruna Seixas – graduanda em Ciências Sociais, UnB
· Diego Simas – graduando em Ciências Sociais, UnB
· Denise Cardoso Barbosa – graduanda em Física, UnB
· Dario Vargas – mestre em Artes Visuais, ECA/USP
· Bruna Aparecida Lopes Catarino – graduanda em
história, FFLCH-USP
· Leila Maribondo Barboza – assistente social e mestranda em Sociologia,
UFF
· Adriana Cruz Veiga – graduanda em Geografia, UNEB
· Inaê Nogueira Level – graduanda em Ciências
Sociais, UNIR
· Fernanda Pereira de Araújo – graduanda em Ciências
Sociais, UFMG
· Daniely Da Costa Gomes – graduanda em Ciências Sociais, UFAM
· Jayme Santana de Oliveira – graduando em História,
UFAM
· Érica Carla Ribeiro da Silva – licenciada em
História, UNIFLU, graduanda em Geografia, IFF
· Yan Allen – Filosofia – graduando em Filosofia,
UFBA
· Samuel
Martins – mestrando em Cooperação Internacional e Desenvolvimento Local, Universidade de Valência
· Pedro Grandi Passos Nogueira – antropólogo,
ex-estudante da UnB
· Mellissande da Hora Simas – graduanda em Medicina
Veterinária, UNIDESC (Luziânia/GO)
· Aline Lima da Silveira Lage –
docente do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES)
Pedimos que as Entidades estudantis e sindicais, organizações políticas
e demais individualidades assinem esta carta de repúdio exigindo o jubilamento
do agressor, enviando um e-mail para: unbemluta@gmail.com
[1] Rennan Souza Melo é membro eleito ao DCE UnB
Honestino Guimarães para a Gestão 2012/2013 na Chapa 1 Aliança Pela Liberdade,
como consta na página 6 do Plano Executivo de Gestão. Disponível aqui: <http://www.aliancapelaliberdade.org/wp-content/uploads/2012/11/Plano-Executivo-de-Gestao-Chapa-1.pdf>
8 comentários:
Inacreditável que isto tenha partido de um "estudante" de Filosofia, o curso ao qual pertenço. Se assim o foi, de quem é amigo da "sabedoria" imagine daqueles que vivem longe da verdadeira sabedoria, "o respeito ao outro". O colega Luciano: TODA FORÇA.
Postamos abaixo algumas das mensagens de solidariedade e pedido de jubilamento do agressor enviados pelos signatários da Carta:
* * *
Venho por meio deste por solidariedade ao estudante e contra a Direita fascista que insiste em se instalar nas nossas universidades.
* * *
O Coletivo Autônomo de Ciências Sociais, coletivo representativo das e dos estudantes de Ciências Sociais da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), manifesta adesão ao manifesto em repúdio à agressão neofascista ocorrida na Universidade de Brasília. Sabemos da luta internaciolista que é empreendida em todo mundo contra cultura do neofascismo e tornamos público nosso total repúdio a agressão ocorrida no ambiente acadêmico. As universidades são conhecidas por serem o espaço das ideias e do livre pensamento, tendo a discriminação e agressão física incompatibilidade com as missões das universidades brasileiras, ou em qualquer parte do mundo. Na própria UFAM é conhecido o caso de rascismo contra os estudantes que estão no programa de intercâmbio africano. O fato ocorreu em 2010 nos jogos universitários, onde o time africano foi chamado de "macacos" por uma torcida. Em 2012, na pauta de greve, o CACS/UFAM, apoiou a criação de campanhas institucionais contra o racismo e toda forma de opressão. Infelizmente, não obtivemos respostas satisfatórias da Administração Superior, cabendo aos próprios estudantes em luta a criação de debates e forúns contra as opressões. Somos solidarios e protagonistas na luta em defesa das liberdades fundamentais dos seres humanos e repúdiamos qualquer tipo de agressão e opressão que envolva a discriminação.
Contra toda forma de opressão!
Por uma universidade popular!
Na oportunidade pedimos que seja incluído o nome do Coletivo de Estudantes Livres - Tucandeira (UFAM), campo político construído por diversos estudantes de graduação da UFAM.
* * *
A Oposição CCA ao DCE da UFG vem declarar nossa assinatura à carta de Repúdio a agressão sofrida pelo camarada da filosofia, na UnB.
* * *
Comunicamos nossa adesão à moção de repúdio, aprovada em Assembleia dos Estudantes de Ciências Sociais da UFMS-Campo Grande, realizada hoje (23 de janeiro de 2013), e registramos, desta forma, nossa solidariedade.
* * *
Desejo assinar a carta de repúdio exigindo o jubilamento de Rennan Souza Melo.
* * *
Amigxs, Tristeza sem fim!
Saber que a UnB produz esses casos, por conivência ou negligencia, é uma lastima.
Recordem do caso dos incendios da Casa do Estudante contra xs africanxs, onde o inquérito da PF indicou os responsáveis, inclusive com prova substancial (DNA), e a Reitoria impediu que a denúncia fosse encaminhada ao ministério público?
Fui estudante da UnB, batalhei no CCN e participei do Nosso Coletivo Negro, se tiverem a oportunidade de dialogar com o reitor e com os/as decanos diz que nós negros jamais esquecemos a violência sofrida e que a negligência institucional é sinônimo de violência.
No mais, espero que o agressor seja punido.
Força na luta!
* * *
o Centro Academico de Antropologia apoia a nota de répudio referente as agressões fascistas que vem ocorrendo na Universidade.
Mais mensagens de apoio:
* * *
Sou signatário da carta de repúdio à agressão ao estudante e querido amigo Luciano Souza Lira. Gostaria de ser informado de quaisquer iniciativas que possam ser tomadas posteriormente em relação ao caso.
* * *
De nada adianta a Gestão do DCE tentar se eximir. Essa chapa "Aliança pela Liberdade" está muito longe de ser a melhor opção para administrar o Diretório Central dos Estudantes Honestino Guimarães. O agressor precisa ser responsabilizado.
Lembremo-nos disso nas próximas eleições pro DCE.
A luta continua.
* * *
EU também exijo o jubilamento desse agressor! Não podemos tolerar esse tipo de brutalidade crassa e sem-sentido em nossa universidade, nossa cidade e nossa sociedade!
* * *
o centro academico de Ciencias Sociais da UFMT, se solidariza e assina esta carta.
http://cacisufmt.wordpress.com/2013/01/25/repudio-a-agressao-integralista-na-unb/
* * *
Prezadas(os) Camaradas, nós do jornal Tribuna Classista, nos solidarizamos nesta luta contra o Fascismo, prática que a humanidade já deu mostras, que não aceita mais. Nos colocamos à disposição dos camaradas e deixamos o nosso jornal igualmente, à disposição para qualquer denúncia, protesto e luta contra a truculência direitista na Universidade que deveria ser Público. Um grande abraço a todos!
* * *
Venho manifestar meu total repúdio a esse crime de intolerância, ao mesmo tempo solidarizar-me com o colega agredido. Tal acontecimento provoca em mim insegurança, tristeza, revolta. Espero sejam adotadas todas as medidas cabíveis em todos os sentidos para com o agressor.
Vocês sabem que estão querendo levar para a política uma confusão pessoal, né? Óbvio que a agressão é ridícula, assim como a postura política do Rennan, mas não é com esse oportunismo travestido de militância que isso será resolvido.
Temos aqui alguns pontos claros:
1. Rennan e Luciano são, de certa forma, opostos nas escolhas políticas.
2. Luciano estava dando em cima da "namorada" do Rennan.
3. Houve a agressão de um aluno idiota, burro, ciumento e perturbado mentalmente (Rennan) em cima de um aluno galanteador e militante de esquerda (Luciano).
Isso está longe de ser uma ofensiva fascista. Pelo contrário, tal ofensiva vem do próprio CCI com a pixação infantil no Cafil - coisa de moleque cabaço, tal qual o Rennan.
Obrigado pela o espaço.
Att, Lauro.
Sei que vocês são naturalmente um pouco lentos(para não dizer retardados)mas como foi anunciado na assembleia do CAFIL em que vários membros deste grupo estavam presentes o digníssimo Rennan saiu da gestão do CA, portando gostaria de pedir que retirassem os cartazes que veiculam esta informação falsa o mais rápido possível.
No mais gostaria de lembrar que em nenhum momento a outra parte envolvida no caso foi ouvida neste espaço ou em algum ato realizado até agora, afirmo tranquilamente que o texto acima é mentiroso e demagogo.
Lauro, pedimos que apresente as provas de que o Luciano estava "dando em cima" da namorada do agressor Rennan. Nas investigações realizadas até o momento, mostra, ao contrário, pouco caso da vítima para com as mensagens enviadas pela namorada do agressor. Ambos eram pouco próximos e tinham comunicação restrita. Ou seja, ainda que a tese da agressão por passionalidade fosse verdadeira, há poucos elementos que caracterizam a situação para que fosse suficiente uma agressão de tamanho porte - uma pedrada de mais de 1,5 kg que, tendo acertado na fonte da vítima p. ex., poderia resultar em maior gravidade. De toda forma, ainda se admitíssemos "ciúmes besta" do agressor, será que Rennan sairia mesmo tacando pedras em todas as pessoas que conversam com sua namorada? Será que inexiste outros elementos que corroboraram o ódio à vítima? Afirmamos que sim, sua doutrina política autoritária - o integralismo.
Este cavalho de batalha que utiliza o agressor de tentar reduzir a motivação de seu crime alegando razão passional não pode ser admitido como minimização do caso. Vamos dizer, na "menos pior" das hipóetes, Rennan é um covarde machista! Diga-se de passagem, nada muito distinto da doutrina e modus operandi dos integralista no Brasil. E isto deve ser politizado. E não debochado ao afirmar que a vítima é um "galanteador". Não admitimos tal deboche.
Por fim, exigimos também que prove que algum militante da CCI "pixou" o CAFIL. Até onde se sabe, estava escrito no quadro negro de giz algo como "Rennan agressor! fora fasicsta". Nenhuma informação desta esta errada, mas infelizmente não fomos nós quem escreveu.
Lucas, sabemos que o indigníssimo Rennan foi retirado da gestão do CAFIL. Isso é fato admitido por nós e não há problema em fazê-lo, inclusive afirmamos iso duranto o ato realizado dia 30/01. Se estivesse presente, saberia. Mas se observar com uma atenção um pouco menos retardada, verá que a assinatura da Carta de Repúdio, e a confecção dos cartazes, foram elaborados ANTES da expulsão do agressor da gestão de vocês, exatamente dia 23/01/13. Portanto não há equívoco algum nela. Mas sabemos que isso é o de menos.
O que nos causa expanto é que esteja sentindo tamanho sentimento de ofensa pela informação de data, e menos sentimento de ofensa contra a própria agressão de Rennan. E pior, nenhuma preocupação ou sentimento de hipocrisia em realizar uma chapa conjunta com um indivíduo integralista, ainda mais para aqueles que se reivindicam de "esquerda". Qunata incoerência. Ou seria mais um proto-fisiologismo, tipico dos grupos aparatistas que querem a todo o custo a direção de um Centro Acadêmico. Desculpe, mas seria vocês que deveraim maiores explicações aqui por concordarem compor chapa com um integralista. Realmente, não parece que a coerência política é o que tem maior importância para vocês, né. Asim, fica fácil minimizar a agressão, admitindo a suposta tese passional. Será que podemos levar vocês a sério?
No mais, a outra parte da história - não precisa ter medo de dizer, o agressor Rennan - foi ouvida. Primeiro, ele se manifestou no ato da agressão sem conceder direito de defesa à vítima; segundo, o agressor escrever uma carta de deboche ao caso; terceiro ele foi ouvido na supracitada Assembleia do CAFIL. Você sugere que façamos um conversa de inquérito com ele, é isso? Acho que não. Portanto, não afirme tamanha levianidade de que o agresor não se expressou. Ele se utilizou dos meios dele. Nós do nosso. Se você quiser fazer papel de advogado do biado, o juri está aberto.
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