(publicado em 6 de janeiro de 2016 em www.lutafob.wordpress.com)
No
dia 5 de janeiro de 2016, completou-se dois meses desde o rompimento
das barragens de rejeitos de minério da Samarco, empresa controlada pela
Vale e pela BHP Bilinton, em Mariana (MG).
As toneladas de rejeitos advindas do
processo de mineração jogadas no Rio Doce e localidades ocasionaram a
mortes de trabalhadores, moradores e moradoras das comunidades próximas
(a Samarco não tinha um plano de contingência, sirene ou qualquer
maneira de avisar à população); devastação de localidades, com a perda
de casas e desagregação dos vínculos sociais das comunidades; a morte de
biodiversidade aquática e fauna terrestre; a interrupção da pesca por
tempo indeterminado; a alteração dos padrões de qualidade da água doce,
salobra e salgada com a contaminação por metais pesados e cancerígenos
na localidade e em regatos que não possuíam correlação direta, mas que
foram atingidos pela vultosidade da maré; dentre outros.
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