quarta-feira, 1 de julho de 2009

USP, Unicamp, Unesp: O movimento estudantil ainda respira.



Após dois anos da última ocupação da reitoria que durou 50 dias, a USP novamente se torna palco de manifestações e hoje vive um momento de luta que une funcionários, alunos e professores, servindo de exemplo como uma mobilização classista e combativa. A greve tem resistido firmemente aos ataques do governador Serra, que não poupou esforços ao enviar a Tropa de Choque da PM à universidade, fato que não acontecia desde os tempos da ditadura. Um embate emblemático contra tal repressão ocorreu no dia nove de junho, onde vários alunos saíram feridos. Mas essa resistência não seria possível se os estudantes apoiassem as decisões conciliadoras de partidos eleitoreiros, como PSTU e PSOL, frente à reitoria e ao governo de São Paulo. Esses setores pelegos apenas estão repetindo na atual ocupação, o que fizeram em 2007: barrar as lutas e impedir qualquer radicalização das manifestações.


A Oposição CCI saúda os companheiros de São Paulo, que têm respondido à repressão burguesa e aos avanços da política neoliberal sobre a educação pública brasileira. Assim como aos ataques da mídia reacionária brasileira, defensora de seus interesses empresariais. Que o caminho adotado pelos companheiros paulistas, o da ação direta, torne-se exemplo de luta para todo país, pois somente assim conseguiremos ter vitórias reais para a classe trabalhadora.

Estudantes, professores e funcionários unidos contra os patrões e o Estado! Consciência de classe para avançar nas lutas!

Não ao reformismo! Nenhuma esperança na via parlamentar! Ação direta é a solução!


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