sábado, 30 de abril de 2011

4 e 5 de Maio Eleições do CASO: VOTE CHAPA 2 LutaSociais!



Faça o download completo do Programa da Chapa 2 LutaSociais!



A Situação atual do CASO:

Atualmente o CASO e o ANTRO se encontram completamente desarticulados. Os estudantes de graduação e pós-graduação em ciências sociais, calouros ou veteranos, não agüentam mais ver o CA inativo. As principais propostas das chapas (Caso Contigo e Antro Ativo) da antiga gestão não foram cumpridas na sua grande maioria ou realizadas de forma desorganizadas sem quase nenhuma divulgação na base (como foram o caso do XXV ENECS e da aprovação do novo estatuto do CASO), além disso, o caixa dos centros acadêmicos tiveram um rombo de quase 5 mil reais.

Tal desarticulação não é mero fruto do acaso, como já dizíamos em outubro de 2009 nas eleições que empossaram tais gestões: a vitória destas chapas “aparatistas” (aquelas que só se formam para ganhar o aparato do CA) conduziria nosso CA a desagregação política e a desorganização. Naquelas eleições diferentes forças políticas se uniram a qualquer custo: “Caso Contigo” (PSTU, FOE-UNE e DCE/PT), “Antro Ativo” (UJS e FOE-UNE), e independentes. Tal composição com os governistas da UNE levou a gestão dos CA's quase a paralisia política, pois quando a discussão sobre as políticas do Governo Lula para educação vieram à tona, dentre outras, a gestão se desentendeu e quase cessou de existir. O CA passou a cumprir um papel quase que unicamente festivo.


Chapa 2 LutaSociais!: Para reorganizar o CA!

Agora em 2011 é chegada à hora de acabar com tal paralisia e não cometer os mesmos erros do passado. Precisamos de um CASO independente para combater a política de cortes e ataques a educação realizada pelo Governo. Precisamos de um CA democrático onde as assembléias sejam soberanas, mas também necessitamos de uma gestão coesa para dar encaminhamentos as atividades práticas e políticas. Necessitamos de um CA participante nas principais discussões intelectuais da sociologia e antropologia da atualidade sob uma Perspectiva Crítica. Um CA saudável e aberto a todo estudante e não de um “grupinho de amigos”. Um CA ligado à luta dos Trabalhadores/as no campo, nas periferias e nos sindicatos e das minorias oprimidas (Movimento Negro, de Gênero, Indígena).

É importante lembrar que no último ano o coletivo LutaSociais mesmo não estando na gestão do CA, organizou festivais de filmes, diversos debates (um deles com a presença do professor Sadi) e passagens em sala para informar os estudantes e divulgar a luta. Agora nestas eleições a Chapa 2 LutaSociais pretende ampliar sua intervenção junto aos estudantes de Ciências Sociais.




MOVIMENTO ESTUDANTIL:
Um Programa Para as Lutas Sociais!


1- Por um CASO independente da UNE e do Governo! Por um novo modelo de Movimento Estudantil!

Atualmente o CASO felizmente não se encontra filiado a União Nacional dos Estudantes - UNE. Esta entidade é hoje o que existe de mais podre no movimento estudantil. Além de ser dominada burocraticamente e corruptamente desde 1992 pela UJS/PC do B (partido da base do governo), a UNE serviu de base eleitoral e de apoio ao Governo Lula e agora ao Governo Dilma. Não é difícil saber o porquê, de acordo com o site Contas Abertas - fato incontestado, admitido e praticado sem nenhuma vergonha pela própria UNE - de 2003 até abril de 2010 a entidade já recebeu mais de 12 milhões de reais de órgãos do Governo Federal, fora as cifras que empresas estatais haviam repassado, como Petrobrás e Banco do Brasil e sua receita no lucrativo ramo das carteirinhas na ordem de 3 milhões anuais. Queremos um CA independente!

2- Apoiar a Rede Estudantil Classista e Combativa (RECC):

Independência não significa isolamento, por isso acreditamos que o CASO deve apoiar e ser apoiado pela Rede Estudantil Classista e Combativa. A RECC foi criada em 2009 e tem por objetivo a reorganização do movimento estudantil combativo a nível nacional, através da construção de oposições a DCE’s, criação de coletivos de cursos, impulsionando a solidariedade na luta entre as entidades e coletivos estudantis independentes da UNE. No Distrito Federal a RECC se articula com diversos outros cursos da UnB, possui atuação conjunta com o movimento secundarista das escolas públicas (Grêmios e coletivos) e a nível nacional se articula com estudantes do Rio de Janeiro, Ceará, Goiânia etc.

3- Nossa Proposta para o XXVI ENECS:

Atualmente o movimento estudantil de ciências sociais se encontra desorganizado a nível nacional. Os encontros nacionais de estudantes (ENECS) muitas vezes não passam de eventos recreativos. O ERECS (Encontro Regional) não existe no centro-oeste. Precisamos mudar esta realidade.

Visando a construção de uma estrutura orgânica nacional combativa e democrática, defendemos a realização de um Congresso Estudantil de Ciências Sociais feito pela Base, com tiragem de delegados em assembléias no curso, com critérios definidos, que seja o caminho para uma maior mobilização e discussão dos estudantes. Um Congresso de Base nas Ciências Sociais é importante para discutirmos: 1) organização e concepção do Movimento Estudantil do Curso; 2) universidade e conjuntura brasileira; 3) formação em ciências sociais, onde estaria em discussão o currículo e o projeto político-pedagógico do curso; 4) sociologia no ensino médio.

4 - Pautas de Luta que defendemos:

a) Abaixo a redução das bolsas permanecia! Pela ampliação da Assistência estudantil (moradia, bolsa permanência, RU, transporte, creches)
b) Concursos públicos para professores e funcionários, ambos efetivos, e com incorporação dos terceirizados com isonomia de salários e direitos!
c) Fim dos cursos pagos e das Fundações de Direito Privado!
d) Revogação do REUNI! Por uma expansão de qualidade!
e) Nem ENEM, nem Vestibular! Livre acesso já! Trabalhadores na UNB!
f) Pela dissolução dos Conselhos Universitários anti-democráticos. Paridade nos conselhos, votos universal nas eleições para cargos diretivos da universidade.

4.1- Qual o problema do REUNI?

Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), instituído pelo Decreto nº 6.096/2007(Lula), flexibiliza o ensino, quebra a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, oferece um bacharelado que se assemelha a uma graduação minimalista de três anos, cujo diploma será apenas um certificado generalista, e propõe um novo processo seletivo no fim do terceiro ano do bacharelado para os cursos profissionais. Ele estabelece, como meta, um índice de 90% de conclusão dos cursos e determina a duplicação da relação professor–aluno dos atuais 1/9 para 1/18. Para pôr tudo isso em prática, o governo editou a Portaria Interministerial nº 22/07, que cria o Banco de Professores Equivalentes, o que, segundo avaliação dos professores, vai flexibilizar as relações de trabalho na universidade pública dimuir o número de concursos, diminuir o regime de dedicação exclusiva, e, conseqüentemente, reduzir as atividades de pesquisa. (Retirado do site do ANDES-SN)

5- Propostas para o CASO:

a) Apoiar o Cine Clube do CASO e realizar festivais de filme-debate.
b) Reativação do Blog e a criação de um boletim do CASO.
c) Realização de debates/palestras relacionadas a temas da Universidade, Ciências Sociais, ao Movimento Estudantil etc.
d) Promoção de calouradas e eventos informativos aos calouros;
e) Reforma do Espaço Físico do CASO.
f) Realização de confraternizações dentro da lógica do fortalecimento da cultura popular, da integração dos estudantes e do financiamento autônomo para a luta.
g) Estudar a viabilidade de construção de uma biblioteca e videoteca no CASO.
h) Solidariedade às lutas de outros CA’s! Construir fóruns e lutas unificadas!

6- Reforma Curricular e o nosso Curso:

a) Por uma Reforma Curricular democrática visando a construção de uma sociologia crítica e transformadora. Pelo direito a realização de 3 graduações.
b) Ampliação do curso de Ciências Sociais. Pela criação do turno noturno e de nosso curso em outros campi.

7- Não a Lógica Empresarial! Não as Empresas Juniores e sim as Pesquisas!

a) A criação da SOCIUS nas Ciências Sociais perpassa por um discurso da “necessidade da prática”. Nós não nos opomos a tal necessidade, mas a realização do trabalho prático nas ciências sociais não pode justificar a aplicação da lógica empresarial em nosso curso.
b) Com tal crítica nós não buscamos atacar os indivíduos que participam das empresas juniores e nem temos poder para dissolvê-las, mas possuímos sim sérias divergências a sua proposta acadêmica-metodológica, baseado no modelo da Rede Brasil Junior.
c) O Curso de Ciências Sociais precisa de mais verbas para ampliação das bolsas pesquisas, para os PIBICS (que são ínfimos!) e para a contratação de professores efetivos que realizem a pesquisa, o ensino e a extensão. Incentivamos a criação e o fortalecimento de grupos de pesquisas ao modelo do GEPT (Grupo de Estudos e Pesquisas sobre o Trabalho), dentre outros.

8- Unificar a luta contra as Opressões!

a) As formas de opressões racistas, machistas e homofóbicas são constituídas historicamente nas sociedade de classes, como formas de dominação e exploração de parcelas da sociedade. Tais opressões são estruturais em nossa sociedade pois se constituem em engrenagens fundamentais da super-exploração (a escravidão, a exploração aos imigrantes e indígenas, baixos salários das mulheres) acompanhados de arcabouço ideológico cultural opressivo.
b) Assim como, devemos levar a luta contra o machismo, a homofobia e o racismo para os CA’s e organizações de trabalhadores, devemos levar a luta da classe trabalhadora para os movimentos contras as opressões.
c) Por entender a importância da luta contra as opressões, as mulheres da Chapa LutaSociais constroem o Coletivo Feminista Classista Libertárias criado em fevereiro de 2011. Chamamos as mulheres das Ciências Sociais dispostas a lutar pelo feminismo sob uma perspectiva classista a compor e apoiar esta iniciativa!

9- Solidariedade de Classe!

a) Solidariedade com o Fórum de Oposição Sindical, Popular e Estudantil. Organismo independente que agrega, no DF, trabalhadores da Novacpa, da caesb, metroviários e estudantes. b) Organizar saídas de campo para os acampamentos dos movimentos de luta dos trabalhadores rurais que se localizam no DF e entorno.

10 - Departamento de Ciências Sociais!

a) Não temos ilusão quanto a estrutura departamental, que hoje é burocratizada e antidemocrática, no qual fornecesse apenas uma cadeira para os estudantes.
b) Acreditamos que o central é fortalecer os espaços do movimento estudantil, os CAs, as assembléias, os cebs etc.
c) Nos propormos a não aceitar de cabeça baixa e defender através da pressão e dos espaços cabíveis o posicionamento dos estudantes de CS.




Composição da Chapa 2: Finanças: Órion e Manu; Comuncação: Ariel, Gabi e Samuel; Organização: Ariel, Órion e Samuel; Cultura: Rebecca, Manu, Gabi e Eduilson.


LUTAR É UMA NECESSIDADE!
JUNTE-SE AO COLETIVO LUTASOCIAIS!
4 e 5 Maio: Vote Chapa 2 nas eleições do CASO


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